O relator do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Herman Benjamin, afirmou durante a leitura de seu voto nesta quinta-feira (8) que a campanha vitoriosa nas eleições de 2014 recebeu dinheiro de propina da Petrobras e incorreu no crime de abuso de poder econômico e político por ter recebido esses recursos ilegais.
O relator do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Herman Benjamin, afirmou durante a leitura de seu voto nesta quinta-feira (8) que a campanha vitoriosa nas eleições de 2014 recebeu dinheiro de propina da Petrobras e incorreu no crime de abuso de poder econômico e político por ter recebido esses recursos ilegais.
Apesar de ainda não ter dado o voto, Benjamin deu a entender que há indícios suficientes para cassação da chapa ( Foto: TSE) |
Segundo o relator, isso ocorreu tanto por meio de caixa dois (doações não declaradas) como por doações oficiais feitas com dinheiro de propina de contratos da estatal.
O julgamento já dura três dias e foi interrompido por volta das 20h desta quinta. Benjamin vai concluir seu voto na manhã desta sexta (9), quando o julgamento será retomado, e os outros seis ministros que julgam o caso também vão se manifestar.
A previsão é que o julgamento que pode cassar o mandato do presidente Michel Temer (PMDB) termine nesta sexta.
Se a cassação for confirmada, o tribunal passará a analisar também se aplica a pena de inelegibilidade à chapa, com a proibição de que Dilma e Temer disputem novas eleições por oito anos.
Da redação do Portal do Juruá com informações do UOL
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