Com o objetivo de conter o tráfico de drogas, armas e a violência na região de fronteiras, governadores vão se reunir em um encontro emergencial sobre segurança pública.
Com o objetivo de conter o tráfico de drogas, armas e a violência na região de fronteiras, governadores vão se reunir em um encontro emergencial sobre segurança pública.
O “Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança Pública e Controle das Fronteiras” está marcado para o dia 27 de outubro, em Rio Branco, e a maioria dos 27 governadores brasileiros devem participar do evento, além dos embaixadores da Colômbia, Bolívia, Peru e Equador.
O presidente Michel Temer confirmou presença no encontro. Além do chefe do Palácio do Planalto, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, a procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, também deverão estar presentes.
Na pauta das discussões estarão questões como o tráfico ilegal de drogas, armas, e munições pelas fronteiras.
O governador do Acre, Tião Viana, anfitrião do evento, realiza intensa cobrança pela imprensa sobre o aumento do efetivo da Polícia Federal nas fronteiras.
“Como o Brasil conseguiu um sistema nacional de educação, de saúde, carecemos de um sistema nacional de segurança pública. Não temos um plano único de segurança pública, não temos uma linguagem única das polícias e temos as fronteiras abertas. Tenho dito que somos já piores que a Colômbia nos anos 80”, disse Viana.
Ele disse que entre as propostas a serem apresentadas estão a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública, Conselho Nacional de Segurança Pública que envolva os estados e o aumento dos efetivos policiais nas regiões de fronteira, por concurso público.
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), também fez declarações na imprensa informando que pedirá ao Governo Federal, durante o encontro, um efetivo maior de policiais federais.
“É claro que o Estado cuida, mas a obrigação é do Governo Federal. Precisa existir recursos disponíveis para equipar e aumentar a polícia nas fronteiras e isso deve ser usado do Fundo Nacional de Segurança Pública”, disse Azambuja.
O governador afirmou ainda que não adianta combater o tráfico na comunidade da Rocinha (RJ) se não cuidar das fronteiras. “Todo país tem a fronteira bem protegida, com muitos policiais e qualquer pessoa vê isso, mas no Brasil as fronteiras são abertas, com pouco policiamento”.
Espera-se no encontro dos governadores um pronunciamento oficial do Governo Federal sobre o próximo concurso da Polícia Federal, como uma das soluções para o aumento do efetivo defasado nas fronteiras.
A imprensa dos estados fronteiriços já emitiu editorial que também cobra ações práticas e menos burocráticas, como o aumento do efetivo policial.
“O que mais se espera deste encontro é que uma das deliberações resultantes dele, sejam menos reuniões e mais ações práticas. O que se viu, nos últimos anos, foi justamente o contrário.”
“De que adianta as forças de segurança contarem com scanners de automóveis e caminhões, se eles não são usados? Porque se promete há anos o reforço do efetivo policial – estadual e federal – na região de fronteira, e as delegacias e unidades continuam vazias?”
A Polícia Federal pretende realizar concurso público (concurso PF) para preencher 1.758 postos, sendo 600 para o cargo de escrivão, 600 para agente, 491 para delegado e 67 para perito.
Mesmo com a perspectiva de novos concursos, a carência de pessoal da PF é considerada enorme. De acordo com dados apontados pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), durante o Fórum Nacional dos Concursos Públicos, realizado em 31 de agosto, em Brasília, a corporação conta com uma necessidade de nada menos do que 13.300 servidores.
O encontro dos governadores seria o momento ideal para anunciar o tão aguardado concurso da Polícia Federal. Pelo menos, o Governo Federal deve expressar sua intenção, ou não, do aumento de efetivo dos policiais federais nas regiões fronteiriças, o que só seria possível com um novo concurso PF. Com informações da Saga Policial, com textos de editorial Correio do Estado e reportagem Campo Grande News.
O “Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança Pública e Controle das Fronteiras” está marcado para o dia 27 de outubro, em Rio Branco, e a maioria dos 27 governadores brasileiros devem participar do evento, além dos embaixadores da Colômbia, Bolívia, Peru e Equador.
O presidente Michel Temer confirmou presença no encontro. Além do chefe do Palácio do Planalto, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, a procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, também deverão estar presentes.
Na pauta das discussões estarão questões como o tráfico ilegal de drogas, armas, e munições pelas fronteiras.
O governador do Acre, Tião Viana, anfitrião do evento, realiza intensa cobrança pela imprensa sobre o aumento do efetivo da Polícia Federal nas fronteiras.
“Como o Brasil conseguiu um sistema nacional de educação, de saúde, carecemos de um sistema nacional de segurança pública. Não temos um plano único de segurança pública, não temos uma linguagem única das polícias e temos as fronteiras abertas. Tenho dito que somos já piores que a Colômbia nos anos 80”, disse Viana.
Ele disse que entre as propostas a serem apresentadas estão a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública, Conselho Nacional de Segurança Pública que envolva os estados e o aumento dos efetivos policiais nas regiões de fronteira, por concurso público.
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), também fez declarações na imprensa informando que pedirá ao Governo Federal, durante o encontro, um efetivo maior de policiais federais.
“É claro que o Estado cuida, mas a obrigação é do Governo Federal. Precisa existir recursos disponíveis para equipar e aumentar a polícia nas fronteiras e isso deve ser usado do Fundo Nacional de Segurança Pública”, disse Azambuja.
O governador afirmou ainda que não adianta combater o tráfico na comunidade da Rocinha (RJ) se não cuidar das fronteiras. “Todo país tem a fronteira bem protegida, com muitos policiais e qualquer pessoa vê isso, mas no Brasil as fronteiras são abertas, com pouco policiamento”.
Espera-se no encontro dos governadores um pronunciamento oficial do Governo Federal sobre o próximo concurso da Polícia Federal, como uma das soluções para o aumento do efetivo defasado nas fronteiras.
A imprensa dos estados fronteiriços já emitiu editorial que também cobra ações práticas e menos burocráticas, como o aumento do efetivo policial.
“O que mais se espera deste encontro é que uma das deliberações resultantes dele, sejam menos reuniões e mais ações práticas. O que se viu, nos últimos anos, foi justamente o contrário.”
“De que adianta as forças de segurança contarem com scanners de automóveis e caminhões, se eles não são usados? Porque se promete há anos o reforço do efetivo policial – estadual e federal – na região de fronteira, e as delegacias e unidades continuam vazias?”
A Polícia Federal pretende realizar concurso público (concurso PF) para preencher 1.758 postos, sendo 600 para o cargo de escrivão, 600 para agente, 491 para delegado e 67 para perito.
Mesmo com a perspectiva de novos concursos, a carência de pessoal da PF é considerada enorme. De acordo com dados apontados pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), durante o Fórum Nacional dos Concursos Públicos, realizado em 31 de agosto, em Brasília, a corporação conta com uma necessidade de nada menos do que 13.300 servidores.
O encontro dos governadores seria o momento ideal para anunciar o tão aguardado concurso da Polícia Federal. Pelo menos, o Governo Federal deve expressar sua intenção, ou não, do aumento de efetivo dos policiais federais nas regiões fronteiriças, o que só seria possível com um novo concurso PF. Com informações da Saga Policial, com textos de editorial Correio do Estado e reportagem Campo Grande News.
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