Cinco menores foram apreendidos e uma pessoa foi detida, nesta terça-feira (5), por envolvimento no assassinato da estudante de 14 anos, Auine Lima.
Cinco menores foram apreendidos e uma pessoa foi detida, nesta terça-feira (5), por envolvimento no assassinato da estudante de 14 anos, Auine Lima. Entre os apreendidos está uma prima de Auine. A adolescente foi encontrada morta com 16 facadas no último domingo (3),no bairro Aeroporto Velho, em Cruzeiro do Sul. A polícia disse que a jovem foi vítima de uma ‘emboscada’. Uma pessoa continua foragida que seria a pessoa que teria filmado o crime.
Foram detidos uma jovem de 19 anos, uma de 14, um de 15, a prima que tem 13, um de 14 anos e um de 16. Eles prestaram depoimento na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam). A adolescente de 19 anos, de acordo com o delegado que investiga o caso, Luis Tonini, deve ser encaminhada ao Presídio Manoel Neri ainda nesta terça.
Tonini afirma que a adolescente não desapareceu no caminho de casa, como a família acreditava inicialmente. Segundo ele, a menor estava na companhia da prima e do namorado dela [prima] e juntos foram para um igarapé no bairro São José. Lá, a menor encontrou outros jovens e foi levada por eles até uma casa em construção no bairro Aeroporto Velho, onde foi morta.
Há ainda suspeita de que a prima da adolescente tenha participação na morte. "Ela [prima] provavelmente tem participação e, desde o início sabia que a garota não estava desaparecida. Foi ela que levou a Auine para as pessoas que mataram ela. Então, provalmente ela sabia o que ia acontecer. Ela não estava no local, na hora, mas foi ela quem levou a garota para quem a matou", afirmou o delegado.
A jovem teria sido morta por passar informações para uma facção rival. “Havia a possibilidade de três ou quatro motivações para o crime, algumas pessoas caíram em contradição e foi quando se apontou uma direção. Os adolescentes e essa maior pertencem a uma facção e eles souberam que a Auine conhecia e estaria passando informações para outra facção”, afirma o delegado.
Em depoimento, uma das suspeitas disse que ao ser levada para a casa onde foi morta, a adolescente teria confirmado conhecer pessoas ligadas a uma facção, mas negou que estaria passando informações. Quando tentou ir embora, foi morta.
“Segundo o interrogatório da autora do delito, ela disse que a menina confessou inocentemente que conhecia pessoas da facção, mas que não estava passando informações e que queria ir embora. Nesse momento, ela levou os dois primeiros golpes de faca”, conta Tonini.
Os dois primeiros golpes foram desferidos pela jovem de 19 anos, no peito e no abdômen da vítima. Os outros menores teriam terminado de matar a garota desferindo as outras facadas.
“Lá, ela foi ferida com as outras 14 perfurações, a maioria delas superficiais, como se fosse uma forma de torturar a garota, mas conseguimos elucidar esse crime com uma resposta rápida e mostrando que não vamos fechar os olhos para essa banalização da criminalidade”, afirmou.
Ainda segundo o delegado, o assassinato da garota teria sido registrado em vídeo pelos menores, mas deletado logo após. “Esse homicídio pode ter sido uma forma de provar algo dentro da organização criminosa, uma clara emboscada sofrida”, contou. Com informações do G1.
Foram detidos uma jovem de 19 anos, uma de 14, um de 15, a prima que tem 13, um de 14 anos e um de 16. Eles prestaram depoimento na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam). A adolescente de 19 anos, de acordo com o delegado que investiga o caso, Luis Tonini, deve ser encaminhada ao Presídio Manoel Neri ainda nesta terça.
Tonini afirma que a adolescente não desapareceu no caminho de casa, como a família acreditava inicialmente. Segundo ele, a menor estava na companhia da prima e do namorado dela [prima] e juntos foram para um igarapé no bairro São José. Lá, a menor encontrou outros jovens e foi levada por eles até uma casa em construção no bairro Aeroporto Velho, onde foi morta.
Há ainda suspeita de que a prima da adolescente tenha participação na morte. "Ela [prima] provavelmente tem participação e, desde o início sabia que a garota não estava desaparecida. Foi ela que levou a Auine para as pessoas que mataram ela. Então, provalmente ela sabia o que ia acontecer. Ela não estava no local, na hora, mas foi ela quem levou a garota para quem a matou", afirmou o delegado.
A jovem teria sido morta por passar informações para uma facção rival. “Havia a possibilidade de três ou quatro motivações para o crime, algumas pessoas caíram em contradição e foi quando se apontou uma direção. Os adolescentes e essa maior pertencem a uma facção e eles souberam que a Auine conhecia e estaria passando informações para outra facção”, afirma o delegado.
Em depoimento, uma das suspeitas disse que ao ser levada para a casa onde foi morta, a adolescente teria confirmado conhecer pessoas ligadas a uma facção, mas negou que estaria passando informações. Quando tentou ir embora, foi morta.
“Segundo o interrogatório da autora do delito, ela disse que a menina confessou inocentemente que conhecia pessoas da facção, mas que não estava passando informações e que queria ir embora. Nesse momento, ela levou os dois primeiros golpes de faca”, conta Tonini.
Os dois primeiros golpes foram desferidos pela jovem de 19 anos, no peito e no abdômen da vítima. Os outros menores teriam terminado de matar a garota desferindo as outras facadas.
“Lá, ela foi ferida com as outras 14 perfurações, a maioria delas superficiais, como se fosse uma forma de torturar a garota, mas conseguimos elucidar esse crime com uma resposta rápida e mostrando que não vamos fechar os olhos para essa banalização da criminalidade”, afirmou.
Ainda segundo o delegado, o assassinato da garota teria sido registrado em vídeo pelos menores, mas deletado logo após. “Esse homicídio pode ter sido uma forma de provar algo dentro da organização criminosa, uma clara emboscada sofrida”, contou. Com informações do G1.
Adolescente estava desaparecida desde sábado (2) (Foto: Arquivo da família) |
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