O presidente Michel Temer anunciou neste sábado a criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, em meio à onda de violência no Rio de Janeiro, que levou o governo federal a anunciar na véspera uma intervenção na segurança do Estado.
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente Michel Temer anunciou neste sábado a criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, em meio à onda de violência no Rio de Janeiro, que levou o governo federal a anunciar na véspera uma intervenção na segurança do Estado.
Temer esteve no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, na cerimônia de apresentação do general Walter Braga Neto, como interventor de segurança no Rio de Janeiro.
O decreto da intervenção será votado, segundo o presidente da Câmara Rodrigo Maia, na próxima segunda feira. “Muito brevemente, semana que vem ou na outra, quero criar (...) o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que vai coordenar o trabalho da segurança em todo país sem invadir a competência dos Estados”, afirmou Temer.
“Expliquei as razões dessa intervenção parcial … salientamos tratar-se de uma intervenção cooperativa”, disse Temer na cerimônia com ministros, parlamentares, autoridades governamentais, empresários e representantes da sociedade civil.
Segundo ele, a situação da segurança no Rio de Janeiro chegou a níveis intoleráveis e a intervenção visa proteger os mais frágeis.
“Seria intolerável continuar a situação que aqui está no Rio de Janeiro porque ela cria um problema nos outros Estados... queremos proteger os mais vulneráveis aqui no Rio de Janeiro e queremos dar um fim a isso”, frisou.
Parlamentares presentes à reunião cobraram apoio financeiro para as ações militares na região.
“O que mostramos ao presidente é que a intervenção tem que ter uma solução mais ampla do que emprego de militares. Tem que dar mais condições às policias e fazer investimentos sociais em paralelo. Não adianta tanque na rua”, disse o deputado estadual Carlos Roberto Osório (PSDB).
“Ainda não temos previsões desses investimentos”, disse à Reuters o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.
O presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que vai criar uma comissão parlamentar para acompanhar os trabalhos das Forças Armadas no período de intervenção e esse grupo vai monitorar resultados da intervenção.
“O governo federal tem condições orçamentárias que o Rio não tem hoje e se iniciar uma reorganização das polícias no futuro”, disse Maia, negando ter ficado contrariado por não ter sido consultado sobre a intervenção.
Fora do Palácio, pessoas carregavam cartazes em apoio aos militares e veículos das Forças Armadas estavam posicionados. Tropas e blindados também foram vistos em outros pontos da capital, mas o Comando Militar do Leste afirmou que a intervenção não começou e que a presença se devia à presença de autoridades na região.
Temer esteve no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, na cerimônia de apresentação do general Walter Braga Neto, como interventor de segurança no Rio de Janeiro.
O decreto da intervenção será votado, segundo o presidente da Câmara Rodrigo Maia, na próxima segunda feira. “Muito brevemente, semana que vem ou na outra, quero criar (...) o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que vai coordenar o trabalho da segurança em todo país sem invadir a competência dos Estados”, afirmou Temer.
“Expliquei as razões dessa intervenção parcial … salientamos tratar-se de uma intervenção cooperativa”, disse Temer na cerimônia com ministros, parlamentares, autoridades governamentais, empresários e representantes da sociedade civil.
Segundo ele, a situação da segurança no Rio de Janeiro chegou a níveis intoleráveis e a intervenção visa proteger os mais frágeis.
“Seria intolerável continuar a situação que aqui está no Rio de Janeiro porque ela cria um problema nos outros Estados... queremos proteger os mais vulneráveis aqui no Rio de Janeiro e queremos dar um fim a isso”, frisou.
Parlamentares presentes à reunião cobraram apoio financeiro para as ações militares na região.
“O que mostramos ao presidente é que a intervenção tem que ter uma solução mais ampla do que emprego de militares. Tem que dar mais condições às policias e fazer investimentos sociais em paralelo. Não adianta tanque na rua”, disse o deputado estadual Carlos Roberto Osório (PSDB).
“Ainda não temos previsões desses investimentos”, disse à Reuters o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.
O presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que vai criar uma comissão parlamentar para acompanhar os trabalhos das Forças Armadas no período de intervenção e esse grupo vai monitorar resultados da intervenção.
“O governo federal tem condições orçamentárias que o Rio não tem hoje e se iniciar uma reorganização das polícias no futuro”, disse Maia, negando ter ficado contrariado por não ter sido consultado sobre a intervenção.
Fora do Palácio, pessoas carregavam cartazes em apoio aos militares e veículos das Forças Armadas estavam posicionados. Tropas e blindados também foram vistos em outros pontos da capital, mas o Comando Militar do Leste afirmou que a intervenção não começou e que a presença se devia à presença de autoridades na região.
Por Rodrigo Viga Gaier; edição de Aluísio Alves
PORTAL DO JURUÁ - Noticias e informações de Cruzeiro do Sul, Juruá e do Acre, sempre com imparcialidade e o compromisso da verdade.
COMENTÁRIOS