Agentes da Polícia Civil cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Manuel Urbano e Rio Branco na última sexta-feira, 2, mas somente nesta segunda-feira, 5, o caso veio a tona através da apuração do ac24horas. A ação policial foi autorizada pelo juiz Daniel Gustavo Bomfim, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.
Agentes da Polícia Civil cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Manuel Urbano e Rio Branco na última sexta-feira, 2, mas somente nesta segunda-feira, 5, o caso veio a tona através da apuração do ac24horas. A ação policial foi autorizada pelo juiz Daniel Gustavo Bomfim, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.
Os alvos da Operação foram a juíza leiga Edilene Ad-vincula, advogada e servidora do Tribunal de Justiça, a policial civil Jamaica Castro e o secretário de saúde do município de Manuel Urbano, Jociclei Silva.
Segundo apurou o ac24horas, a investigação destaca o envolvimento dos servidores públicos que repassavam informações protegidas pelo sigilo funcional para supostos membros de facções criminosas que eram investigados e beneficiados com o vazamento de detalhes sobre operações policiais.
Os três servidores investigados tiveram suas ligações telefônicas interceptadas com autorização judicial. Segundo consta na apuração, a policial Jamaica teria recebido informação privilegiada da juíza leiga Edilene, e ela teria procurado Jociclei Silva para alertá-lo do risco dele ser preso numa ação policial. A policia suspeita que Jociclei pertence a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e que também fosse envolvido com tráfico de drogas. As investigações apontam que no dia que ocorreu uma operação policial em que o alvo era Jociclei, ele não se encontrava na cidade.
O ac24horas entrou em contato com prefeito de Manuel Urbano, Tanizio Sá (PMDB) para perguntar se ele estava ciente da investigação e da operação contra o seu secretário de Saúde. O gestor afirmou que tomou ciência dos fatos somente neste final de semana e que conversou com Jociclei e pediu o afastamento do mesmo. Ele não quis entrar no mérito da investigação, mas revelou que irá conversar com o delegado do caso em breve para pedir esclarecimentos.
A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que a policial Jamaica Castro será afastada das funções até o final da investigação. A secretaria ressalta que um processo administrativo deve ser aberto após as devidas apurações tanto interna como judicialmente, o órgão decidirá o futuro da servidora.
O Tribunal de Justiça do Acre tomou conhecimento do caso através da reportagem e destacou que a ação trata-se de uma investigação criminal autorizada pela própria Justiça Acreana, em cujo teor não há nenhuma vinculação com quaisquer magistrados do Poder Judiciário (desembargadores ou juízes de Direito). “A profissional citada, Edilene Da Silva Ad-Vincula, é servidora temporária do Judiciário Acreano, ocupante do cargo de juíza leiga na Comarca de Manoel Urbano. Os fatos denunciados são alvo de apuração em curso pelos setores competentes, que apontarão ou não sua responsabilidade”, informa o comunicado.
“Concomitantemente, será deliberada pela autoridade judiciária competente – o Juízo da Comarca de Manoel Urbano -, a quem está subordinada a citada servidora pública, a instauração ou não do respectivo processo disciplinar”, diz a Assessoria do Tribunal, afirmando que a Corte se coloca a disposição da investigação. As informações são do site ac24horas
Os alvos da Operação foram a juíza leiga Edilene Ad-vincula, advogada e servidora do Tribunal de Justiça, a policial civil Jamaica Castro e o secretário de saúde do município de Manuel Urbano, Jociclei Silva.
Segundo apurou o ac24horas, a investigação destaca o envolvimento dos servidores públicos que repassavam informações protegidas pelo sigilo funcional para supostos membros de facções criminosas que eram investigados e beneficiados com o vazamento de detalhes sobre operações policiais.
Os três servidores investigados tiveram suas ligações telefônicas interceptadas com autorização judicial. Segundo consta na apuração, a policial Jamaica teria recebido informação privilegiada da juíza leiga Edilene, e ela teria procurado Jociclei Silva para alertá-lo do risco dele ser preso numa ação policial. A policia suspeita que Jociclei pertence a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e que também fosse envolvido com tráfico de drogas. As investigações apontam que no dia que ocorreu uma operação policial em que o alvo era Jociclei, ele não se encontrava na cidade.
O ac24horas entrou em contato com prefeito de Manuel Urbano, Tanizio Sá (PMDB) para perguntar se ele estava ciente da investigação e da operação contra o seu secretário de Saúde. O gestor afirmou que tomou ciência dos fatos somente neste final de semana e que conversou com Jociclei e pediu o afastamento do mesmo. Ele não quis entrar no mérito da investigação, mas revelou que irá conversar com o delegado do caso em breve para pedir esclarecimentos.
A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que a policial Jamaica Castro será afastada das funções até o final da investigação. A secretaria ressalta que um processo administrativo deve ser aberto após as devidas apurações tanto interna como judicialmente, o órgão decidirá o futuro da servidora.
O Tribunal de Justiça do Acre tomou conhecimento do caso através da reportagem e destacou que a ação trata-se de uma investigação criminal autorizada pela própria Justiça Acreana, em cujo teor não há nenhuma vinculação com quaisquer magistrados do Poder Judiciário (desembargadores ou juízes de Direito). “A profissional citada, Edilene Da Silva Ad-Vincula, é servidora temporária do Judiciário Acreano, ocupante do cargo de juíza leiga na Comarca de Manoel Urbano. Os fatos denunciados são alvo de apuração em curso pelos setores competentes, que apontarão ou não sua responsabilidade”, informa o comunicado.
“Concomitantemente, será deliberada pela autoridade judiciária competente – o Juízo da Comarca de Manoel Urbano -, a quem está subordinada a citada servidora pública, a instauração ou não do respectivo processo disciplinar”, diz a Assessoria do Tribunal, afirmando que a Corte se coloca a disposição da investigação. As informações são do site ac24horas
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