A morte do agente penitenciário Gilcir Vieira, morto na última quarta-feira (30), tem gerado tensão dentro do presídio Manoel Néri.
A morte do agente penitenciário Gilcir Vieira, morto na última quarta-feira (30), tem gerado tensão dentro do presídio Manoel Néri. De um lado, os familiares alegam que os presos estão sendo torturados e oprimidos por conta da morte do agente.
Agentes penitenciários protestam contra morte de colega e familiares alegam que presos são torturados no AC (Foto: Adelcimar Carvalho/G1) |
A categoria também acampou em frente ao presídio em luto pela morte de Vieira. As visitas e outros atendimento foram suspensos.
Juliane Morais de 24 anos, esposa de um preso questiona decisão dos agentes de fazerem o movimento.
“Estão oprimindo os presos e batendo neles dentro das celas. Temos provas, tem um preso que foi agredido e ainda não voltou para a cela. Queremos saber como vai ficar essa situação. Se alguém matou um agente fora do presídio, como é que os presos vão pagar por esse crime? Se não tem nenhum preso machucado por que não permitem a entrada nem dos advogados no presídio?”, questiona.
A direção disse que houve um motim iniciado pelos presos ainda na quarta e uma revista foi feita nas celas. Durante o procedimento foram retirados das celas televisores, rádios e ventilados que são regalais dos presos e mais de 100 armas artesanais.
Acampados em frente a unidade, os agentes disseram que as regalias foram suspensas e que estão sendo mantidos apenas serviços básicos, como alimentação e atendimento médico.
“Nossa manifestação é pacífica e ordeira apenas para respeitar o luto pela morte de nosso companheiro de luta. A visita foi suspensa na quarta-feira [30]. Neste momento a diretoria está reunida com as autoridades judiciárias para definir como fica a situação das visitas de sábado”, informou o grupo.
Com informações do G1
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