A Polícia Federal investiga a ligação da quadrilha interestadual que teve seis de seus integrantes mortos nessa quarta-feira (26), em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco com facções criminosas de atuação nacional.
A Polícia Federal investiga a ligação da quadrilha interestadual que teve seis de seus integrantes mortos nessa quarta-feira (26), em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco com facções criminosas de atuação nacional. Isso porque, durante a operação policial que impediu o assalto a um avião de transportes de valores, foram encontrados seis fuzis russos AK-47 e uma metralhadora ponto 50, de uso exclusivo do Exército. "Não descartamos a possibilidade de envolvimento com facções, mas ainda estamos investigando". Explicou o assessor de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro.
“Trata-se de uma quadrilha interestadual, com representantes em vários outros estados e, com certeza, tinham relações com outras quadrilhas”, continuou Santoro. Ele conta que armamentos como os utilizados pelo grupo são contrabandeados por traficantes internacionais de armas. “Conseguem entrar pelas nossas fronteiras. Vão para o Rio de Janeiro, São Paulo, depois são encaminhados para integrantes de quadrilhas em outros estados”, afirma. A metralhadora ponto 50, de uso exclusivo do Exército e de alto poder de fogo, pode disparar de 400 a 600 tiros por minuto, com alcance de até 1,5 quilômetro, sendo capaz de derrubar helicópteros.
No momento da aterrissagem do avião, os assaltantes invadiram a pista do aeroporto e abordaram os vigilantes dos carros-fortes que transportariam o dinheiro. Eles também dispararam contra o avião, ferindo o piloto e obrigando-o a parar. Na abordagem policial, houve intenso confronto com os assaltantes, resultando na morte de cinco bandidos e no ferimento de outro criminoso. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. O piloto também foi socorrido e, até o fechamento desta edição, o quadro de saúde dele era considerado estável.
“Trata-se de uma quadrilha interestadual, com representantes em vários outros estados e, com certeza, tinham relações com outras quadrilhas”, continuou Santoro. Ele conta que armamentos como os utilizados pelo grupo são contrabandeados por traficantes internacionais de armas. “Conseguem entrar pelas nossas fronteiras. Vão para o Rio de Janeiro, São Paulo, depois são encaminhados para integrantes de quadrilhas em outros estados”, afirma. A metralhadora ponto 50, de uso exclusivo do Exército e de alto poder de fogo, pode disparar de 400 a 600 tiros por minuto, com alcance de até 1,5 quilômetro, sendo capaz de derrubar helicópteros.
No momento da aterrissagem do avião, os assaltantes invadiram a pista do aeroporto e abordaram os vigilantes dos carros-fortes que transportariam o dinheiro. Eles também dispararam contra o avião, ferindo o piloto e obrigando-o a parar. Na abordagem policial, houve intenso confronto com os assaltantes, resultando na morte de cinco bandidos e no ferimento de outro criminoso. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. O piloto também foi socorrido e, até o fechamento desta edição, o quadro de saúde dele era considerado estável.
Outros quatro integrantes da quadrilha foram presos. “Alguns, que estavam em uma caminhonete próxima e que ajudariam na fuga, conseguiram fugir. Estão sendo realizadas buscas na região, com o apoio da Polícia Militar, para localização e prisão desses assaltantes”, disse Giovani Santoro. Uma Toyota Hilux utilizada pelos bandidos foi metralhada.
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Os criminosos mortos usavam capuzes e vestiam coletes à prova de balas. O grupo vinha sendo investigado havia pelo menos três anos. A operação conjunta foi coordenada pela Policia Federal – DPF de Juazeiro (BA).
O grupo era considerado uma das quadrilhas mais organizadas da divisa entre os estados da Bahia e Pernambuco, conhecida por praticar crimes na cidade de Bom Jesus da Lapa (BA), onde teria executado dois policias militares. Os criminosos também atuaram no ataque a uma agência do Banco do Brasil, em Jacobina, também na Bahia, além de terem investido contra pelo menos cinco carros-fortes em Juazeiro e em Petrolina.
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O grupo era considerado uma das quadrilhas mais organizadas da divisa entre os estados da Bahia e Pernambuco, conhecida por praticar crimes na cidade de Bom Jesus da Lapa (BA), onde teria executado dois policias militares. Os criminosos também atuaram no ataque a uma agência do Banco do Brasil, em Jacobina, também na Bahia, além de terem investido contra pelo menos cinco carros-fortes em Juazeiro e em Petrolina.
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